terça-feira, 20 de outubro de 2009

Huitizilopchtli


Depois que saí de Foz e fui morar em Londrina alimentei mais ainda a vontade de conhecer outros lugares. olhar o novo, desbravá-lo. Vai fazer dois anos que estou em São Paulo e sempre penso sobre toda essa loucura que essa cidade respira.
São Paulo é a terra de quem quer trabalhar, São Paulo tem tudo, São Paulo é cosmopolita...já escutei tudo isso, mas o que eu acho sensível demais é que São Paulo faz você dar valor para uma vida simples, sem grandes movimentações mas gostosa. São Paulo faz você olhar para as árovores e sorrir. Pisar na grama e sentir a energia.
O Sol aqui é um ser cultuado como o Huitizilopchtli para os astecas.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009


" a chegada da primavera floresce meu coração"

quinta-feira, 18 de junho de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres.


O MITO DA BELEZA
Durante a última década as mulheres
conquistaram posições importantes
na sociedade, tanto em
termos legais como profissionais.
Paralelamente a essa escalada de
poder, porém, aumentaram os distúrbios
ligados à alimentação, as
cirurgias plásticas, a pornografia
e a necessidade artificialmente
provocada de corresponder a um
modelo idealizado de mulher, em
que a velhice e a obesidade, mais do que pecados, são motivos para
a estigmatização.
Em O mito da beleza Naomi Wolf enfrenta o que ela acredita
ser a única trincheira ainda por derrubar para que a mulher possa
obter sua igualdade em todos
os campos. Para mostrar como a
indústria da beleza e o culto à bela fêmea manipulam imagens que
minam a resistência psicológica e
material femininas, reduzindo as
conquistas de 20 anos de lutas a meras ilusões, Naomi escreveu um
livro forte, com dados estatísticos
contundentes e fúria temperada
aqui e ali por humor e lirismo. Ao dissecar as normas de seu
tempo, denunciando o que acreditaserem elaboradas estratégias de
combate ao evidente domínio feminino, Naomi Wolf não faz um livro superficialmente panfletário.
Faz, isto sim, um livro que pode
e merece ser lido com proveito por homens e mulheres interessados
em conhecer este bicho estranho
— o outro.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Música.


Meu gosto não é restrito a um gênero musical. Quando criança escutava muita música nacional de qualidade. Lógico que não era eu quem colocava o vinil para tocar, esse era o papel do homem mais velho da casa, meu pai. Enquanto minha mãe trocava as lâmpadas meu pai trocava os vinis. Cresci gostando muito do Chico Buarque. Ainda pequena falava para minha mãe que casaria com ele quando tomasse formas. Um tanto clichê esse sonho.
Escutava muito Elis, Rita Lee, Geraldo Vandré.
Poderia parar aqui e pular uns anos dessa história, mas não seria real. Escutei na minha adolescência muita música de rádio. Aquelas músicas chicletes, sem nenhuma sensibilidade a mais. O que me salvou desse tenebroso episódio foram dois fatos. A Mtv que eu assistia todas as tardes, que apesar de não ser referência nenhuma hoje, fez com que eu conhecesse várias bandinhas que até hoje gosto. Como, smashing pumpinks, garbage, blur, hole, entre outras. E o outro fator relevante foram as fitinhas cassete que meu irmão gravava com bandas novas para eu escutar.

Depois caí na graça, fui para Universidade e conheci muita música. Muitos amigos com gostos diferentes que com o tempo fui agregando ao meu arquivo musical. Acredito que a melhor maneira de "perder" tempo é escutando música. Na verdade saimos ganhando. É nela que conhecemos mais e melhor sobre os seres humanos. A melodia que expressa a sensibilidade de cada um.

E aqui vai o link do blip, programinha legal que nos permite fazer nossa seleção de músicas sem precisar baixar nada.

http://blip.fm/janapalmar

quinta-feira, 14 de maio de 2009






Só aqui nessa fotinho temos 4 décadas de histórias, memórias e lembranças.
Se somar a idade de todas isso quase se multiplica. A convivência familiar me intriga muito. O fato das coisas se darem de maneira não natural ou natural no seio familiar. Somos embriagados pelos genes, tachados pela educação, marcados fisicamente. Somos uma mistura de dois, somos o aprendizado de 5.

Nos multiplicamos. Separamos. Indagamos. Criticamos. Aceitamos. Amamos.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Nós vamos a academia.fazemos regime. compramos roupas novas. pintamos os cabelos.estudamos para ser alguém. Quem somos?

Nossa cabeça vive em turbilhão. Não a tratamos. Mascaramos nossos problemas. Parece ser mais fácil viver assim.


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sobre as fotos a baixo.

Chegou a hora de comentar todas essas fotos, não é? Afinal, imagem sem descrição não é coisa de historiadora. (rsrsrs ) Como eu ainda sou muito crua nesse mundo aqui dos blogs, acabei publicando as fotos não na sequência que queria. Pois bem, explicarei as imagens de baixo para cima.

A primeira foto- Gabriel no monumento do MAM. Esse monumento de uma mão esquerda é rico em significados, o sangue derramado no meio da mão retrata toda a violência trazida por colonizadores europeus no nosso continente. E por que uma mão esquerda? Porque Oscar Niemeyer é um homem de esquerda. De uma política de esquerda.

Segunda, terceira, quarta e quinta fotos, foram tiradas na galeria que traz as riquezas da América Latina. Lá tem objetos, roupas, bonecos, tudo cheio de cores e vida. Ótimo local para excursões escolares. A terceira foto é só uma partezinha de um grande mapa feito em miniatura que resgata as principais riquezas de toda a América Latina. A quarta foto traz reliquias do Dia dos Mortos no México.

As três últimas fotos ( lembrando que é de baixo para cima) foram tiradas em outro local, Memorial da Resistência. Esse local já fora chamado de Memorial da Liberdade- Museu do Imaginário, mas esse local era o antigo Deops da cidade de São Paulo, onde presos políticos foram torturados e mortos pelo regime militar na década de 60. O local é eletrizante, resgata de maneira digna a história desses brasileiros sem vitimizar ou heroicizar cidadãos. Também, não tem o intuito de resgatar as tristezas daquela época, mas sim informar que durante esse período houve muita luta no país, ao contrário do que publicaram os reacionários do jornal Folha de São Paulo, que se referiram ao período como ‘ditabranda’.

A última foto, a do cravo, simboliza o momento de vitória e esperança de todos que participaram do momento.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Feriadão com muita História.










num próximo momento vou contar tudo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Velho e o Moço.


Deixo tudo assim
não me importo em ver
a idade em mim
ouço o que convém
eu gosto é do gasto

sei do incômodo
e ela tem razão
quando vem dizer
que eu preciso sim
de todo o cuidado

e se eu fosse o primeiro
a voltar pra mudar
o que eu fiz
quem então agora eu seria

ahh tanto faz
e o que não foi não é
eu sei que ainda vou voltar
mas eu quem será?

deixo tudo assim
nao me acanho em ver
vaidade em mim
eu digo o que condiz
eu gosto é do estrago

sei do escândalo
e eles tem razão
quando vem dizer
que eu não sei medir
nem tempo e nem medo

e se eu for o primeiro
a prever e poder
desistir do que for dar errado

ahhh ora se não sou eu
quem mais vai decidir
o que é bom pra mim
dispenso a previsão

ahhh se o que eu sou
é tambem o que eu escolhi ser
aceito a condição

vou levando assim
que o acaso é amigo
do meu coração
quando falo comigo
quando eu sei ouvir

segunda-feira, 13 de abril de 2009

aqui ao lado tem uns links legais, uns meus, outros de amigos, outros de outros. viva ao mundo virtual!

terça-feira, 31 de março de 2009


Mário Prata em sua crônica "Uma tese é uma tese" discute a produção acadêmica. Todo o seu processo de formação. Exalta os diversos temas discutidos nas inúmeras páginas que relatam o trabalho do pesquisador, mas atenta ao fato de que esses exemplares na maioria das vezes não ultrapassam os muros das universidades brasileiras.
Linguagem culta em uma sociedade eletizada. Citações, normas, estrutura, teorias, reticências fazem parte da tese escrita por seu autor. Tudo é usado para normatizar as pesquisas para o beneficio de outros pesquisadores.
Cidadão comum? Não, não. Especialistas, Mestrados e Doutadorados. Vários títulos que enobrecem o homem.Isso tudo seria muito válido se não estivessemos inseridos numa sociedade onde menos de 1% por cento da população está dentro de um programa de pós graduação.
Será que não está mais do que na hora do nosso seleto grupo de detentores do saber e das palavras repartirem os seus conhecimentos para um grupo maior, muito maior de individuos? Adequando a escrita aos que não tiveram a opurtunidade do ingresso ao mundo acadêmico?!

segue o link da crônica:

http://www.dsc.ufcg.edu.br/~copin/dicas/marioprata.htm

quinta-feira, 26 de março de 2009




Mais uma !

terça-feira, 24 de março de 2009

Sonho Colorido


É bastante difícil descrever a sensação, não havia dúvida que seria a melhor apresentação que eu já havia presenciado. Nesse domingo eu vi aquele Radiohead que eu somente escutava por mp3.
Domingo escuro e de garoa na metropóle, mas a noite foi muito mais colorida do que se poderia imaginar. Como nada aqui é tão fácil, acabei chegando "atrasada" e não assisti Los Hermanos, queria mas não deu.
Logo o primeiro show que vi foi Kraftwerk. Depois de 8 anos da formação da banda na Alemanha eu estava nascendo no Brasil.E domingo esses caras estavam tocando para 30 mil pessoas que se apertavam na Chácara do Jockey. Muitas luzes e muitas cores marcam o primeiro show. O som eletrônico foi o esquenta para o que ainda estava por vir. Quando o Radiohead entrou foi uma miscelânea de sentimentos. In Rainbows... Incrível a elevação presente. A gente transcede. Eu que não gosto dos clichês. Momento único, coisa linda!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Fim de semana



O Tango de Rashevski

Fim de semana foi de cineminha.Começando por esse filme que um cliente da 2001 me indicou. Adorei, é incrível como as pessoas trabalham no inconsciente a relação da tradição e religião. O filme trata do judaísmo em uma família nada tradicional, mas que na hora da morte recorre a tradição. Essa é para você Vardi!!!!!

Também vimos " Mulheres a beira de um ataque de nervos" do Almodovar...prefiro outros!!! E fechamos com " Búfalo da Noite" de Guillermo Arriaga, que fez também, Babel, Três Enterros, 21 Gramas e Amores brutos. O filme trata de um triângulo amoroso nada criativo. :( Abrimos com chave de ouro e fechamos na mesmice....

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Carnaval....lembra:



Não Existe Pecado ao Sul do Equador
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque / Ruy Guerra

Não existe pecado do lado de baixo do equador
Vamos fazer um pecado rasgado, suado, a todo vapor
Me deixa ser teu escracho, capacho, teu cacho
Um riacho de amor
Quando é lição de esculacho, olha aí, sai de baixo
Que eu sou professor

Deixa a tristeza pra lá, vem comer, me jantar
Sarapatel, caruru, tucupi, tacacá
Vê se me usa, me abusa, lambuza
Que a tua cafuza
Não pode esperar
Deixa a tristeza pra lá, vem comer, me jantar
Sarapatel, caruru, tucupi, tacacá
Vê se esgota, me bota na mesa
Que a tua holandesa
Não pode esperar

Não existe pecado do lado de baixo do equador
Vamos fazer um pecado, rasgado, suado a todo vapor
Me deixa ser teu escracho, teu cacho
Um riacho de amor
Quando é missão de esculacho, olha aí, sai de baixo
Que eu sou embaixador

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ando meio em falta do mundo dos blogs, ando lendo o dos outros, mas me faltava a vontade de escrever aqui.
...
As férias foram boas, como dá para notar pelo incrível pôr-do-sol aí em baixo ( será que continuamos a escrever dessa maneira, ou a nova ortografia mudou também o pôr-do-sol?).
Na volta para São Paulo deu para ver a Selva de Pedras de cima, deu até um certo temor de descer. Lá em cima não tem trânsito. Mas tem poluição das bravas!
...
Ando aprendendo muito com as aulas de geografia. Quanta incoerência, han?! Eu aprendendo ou eu ensinando? Isso me agrada muito! Tenho tido uma consciência ecológica que me deixa louca da vida quando esqueço de levar minhas sacolinhas retornáveis no mercado. É tudo tão fácil de ser feito e praticado que só me resta pensar que nós, seres humanos, somos um poço de preguiça. Temos preguiça de mudar nosso cotidiano. Mas eu ainda tenho esperança.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009